#219 – 2023.08.31 – Lajes do Pico

Começámos este concelho ao fim da tarde, no Calhau. Uma praia com pouca água e um veraneante a apreciar o fim do dia.

Estávamos a chegar à ponta leste da ilha. Passámos pelo porto de Manhenha e pelo farol da Ponta da ilha.

Aproximava-se o fim do dia e o gado vacum ia para os seus lugares de repouso, pela estrada completamente alheio aos carros a passarem. Não sei como não há mais acidentes.

Uma última visita antes do jantar – vista da povoação de Ribeiras.

Jantámos nas Lajes, entre várias coisas, uns bifinhos ao alho maravilhosos. Pedimos lapas para experimentar. Eram muito grandes e um pouco gordurosas, não apreciámos.

Voltámos às Lajes dois dias depois para ir conhecer a praia. Bem gira.

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#218 – 2023.08.30 – São Roque do Pico

Chegámos ao Pico no meio de nuvens escuras com o sol a querer despontar.

No porto de S. Roque a antiga fábrica de produtos de cetáceos, agora Museu da Indústria Baleeira, está bem visível.

Iríamos visitá-lo daí a uns dias. A exposição mostra todo o processo, desde a pesca, o desmanche, até fabrico dos óleos. Mostra também um pouco da vida dos pescadores e a evolução da fábrica, de um barracão ao edifício imponente de hoje.

Cá fora uma estátua evoca a vida dura dessa altura. O local, mais calmo nestes tempos, é um destino mais bucólico e de contemplação.

O resto da capital tem alguns pontos interessantes de conhecer. O Convento de São Pedro de Alcântara é um deles.

A ilha é estreita e de qualquer lugar contempla-se o mar. O sítio onde ficámos era especialmente propício a isso.

Outra coisa que gostámos foram as estradas. A ilha é bastante verde e demos muitos passeios agradáveis.

Aqui e ali um miradouro e mais vistas magníficas.

Um dos sítios que gostámos por estas bandas foi a Prainha.

Fomos também a um dos pontos mais conhecidos da ilha, a Lagoa do Capitão.

Era suposto termos uma vista magnífica da montanha do Pico mas com estas nuvens (uma constante durante aqueles dias), népia. Ficámos sozinhos com as vacas…

Foi só no último dia (e depois também quando já estávamos no Faial) que o pudemos vislumbrar em todo o esplendor. E ainda noutra altura, mas fica para o último post desta viagem.

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#217 – 2023.08.27 – Calheta

No concelho da Calheta há um dos mais bonitos passeios que já fizemos em Portugal, a descida da Serra de Topo até à Fajã dos Cubres. Mas como em tudo o que é especial, também teve a sua dose de sofrimento.

Começa lá em cima num pequeno e singelo caminho de terra rodeado de hortênsias.

Rapidamente muda para uma descida, sempre com o vale em vista e o mar lá ao fundo.

A meio do caminho existe a Cascata Pequena. Precisamos de fazer um pequeno desvio e descemos, embrenhando-nos no mato até chegar a uma pequena lagoa onde a cascata lança as duas águas. Muito bonito.

Tínhamos um elemento com problemas físicos e não nos demorámos muito por ali, precisávamos de seguir viagem.

Já mais perto do mar a descida começava a diminuir…

E eis-nos chegados ao mar.

Caminhámos pela margem até à Fajã da Caldeira.

Ficámos na lagoa do S. Cristo a descansar. Deu para dar nadar um pouco e recuperar as forças.

Tínhamos mais dois quilómetros de caminhada até à Fajã dos Cubres, o destino do nosso passeio. Mas com a matriarca com dores nas pernas, preferimos poupá-la ao esforço, afinal ainda íamos a meio das férias.

Não há “estrada” entre as duas fajãs, só um caminho de terra e a única forma de as percorrer de viatura é através de moto-quatro. Chamámos duas e enquanto não chegavam ficámos perto do Santuário do Senhor do Santo Cristo.

A viagem foi muito divertida e cheia de emoção.

Depois fomos de táxi até ao início da viagem e, cansados mas felizes, continuámos a visita. Ao fim da tarde as vacas recolhiam aos seus estábulos ou aos campos onde iriam passar a noite. Um pouco de pitoresco na condução.

Íamos para o Farol da Ponta do Topo, onde iríamos fechar a jornada.

E pronto, S. Jorge. Soube a pouco, faltou ver muita coisa, faltaram mais uns 4 ou 5 dias. Uma boa desculpa para lá voltar.

Sairíamos da ilha no outro dia ao fim da manhã. Mais um barco, mais uma viagem, adeus S. Jorge. Pico, aqui vamos nós!

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#216 – 2023.08.25 – Velas

A segunda etapa destas férias açoreanas foi na ilha de S. Jorge. Chegámos poucos minutos antes da meia-noite.

O Google dizia 15m a pé até ao hotel… arriscámos mas com malas e já um pouco cansados não foi muito fácil. Ficámos num apartamento bem perto do mar, para oeste. Ali mesmo (que sorte) uma das praias que mais gostámos em toda a ilha: as Piscinas Naturais da Preguiça.

Na realidade só fomos mesmo à praia nos dias seguintes. Nesta manhã fomos buscar o carro ao aeroporto e seguimos nesse sentido até Urzelina. A zona do Moinho é muito bonita.

Vale a pena seguir junto ao mar, pelo Caminho dos Casteletes. Até o arco-íris veio dar as boas-vindas.

Por todo o lado, pequenos portos de pesca aproveitam os recantos que a lava criou na costa. E em quase todos os locais e turistas aproveitam para o tornar numa praia para belos mergulhos.

Mais para sul, começámos a ver os ex-libris da ilha, as Fajãs. Aqui, a das Almas. São povoações costeiras, localizadas na base de encostas.

Demos por concluídos os passeios daquele dia. Voltámos para casa e retomámos na manhã seguinte com um passeio pela capital do concelho, Velas.

De nossa casa até ao centro, seguimos pela marginal, junto ao mar. Passámos na praia da vila, a Poça dos Frades…

… e seguimos pela curva que nos leva ao porto.

Antes de lá chegar virámos para a igreja Matriz e o largo que a circunda.

A calçada evoca a lenda de S. Jorge e o Dragão.

O largo da Câmara Municipal também vale uma visita.

Saímos e seguimos para noroeste. Nos arredores de Velas gostámos da vista no Miradouro do Canavial.

Tínhamos uma visita “programada” à fábrica do queijo de S. Jorge mas era só mais tarde, depois de almoço. Até lá fomos percorrendo as estradas daquela parte da ilha, devagar, apreciando.

O edifício do Farol dos Rosais está abandonado mas fomos explorá-lo. O próprio farol está funcional mas de forma automática.

Perto dali, o miradouro da Vigia da Baleia dá-nos vistas fantásticas sobre uma encosta de prado de um lado e sobre o farol do outro.

A hora de almoço já estava perto e decidimos por um pic-nic no Parque das Sete Fontes onde um grupo de simpáticos bovinos nos fez companhia.

Passado o almoço visitámos a fábrica de queijo da ilha, a Uniqueijo. Infelizmente não pudemos tirar fotos mas valeu mesmo a pena ver todo o processo.

Depois de várias provas de queijo, continuámos o passeio pela Fajã do Ouvidor.

O dia ficou mais cinzento e foi pena, por que ali ao lado está a Poça Simão Dias. Tínhamos visto fotos com Sol onde toda a sua beleza aparecia. Mesmo assim debaixo das nuvens um pequeno paraíso aguardava. O caminho faz-se pelas rochas de lava antiga, por vezes com bocados acimentados.

Tivemos sorte e chegámos uns minutos antes de um grupo de 30 italianos (parece que os Açores foram descobertos por eles neste verão). As fotos não fazem jus à beleza do sítio mesmo assim dá para perceber as águas límpidas e tranquilas daquelas piscinas naturais.

A despedida do concelho (e da ilha) foi no Arco da Fajã da Ribeira da Areia, mas antes disso ainda temos o concelho da Calheta

E pronto, S. Jorge visto. Soube a pouco, faltou ver muita coisa, faltaram mais uns 4 ou 5 dias lá. Uma boa desculpa para lá voltar.

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#215 – 2023.08.23 – Santa Cruz da Graciosa

À segunda vez lá conseguimos retomar a visita aos Açores. Depois de uma reviravolta causada pelo Covid, regressámos ao grupo central. Começámos na Graciosa, uma pequena e desconhecida ilha fora dos circuitos normais de turismo que sempre nos suscitou curiosidade.

O voo, com escala na Terceira, ainda nos possibilitou revisitar rapidamente essa ilha mas o nosso espírito estava mesmo na Graciosa. Chegámos a meio da tarde e como tínhamos só 2 dias, pusemos as coisas no apartamento e partimos à descoberta. Primeira etapa: Poceirões.

E que começo: uma pequena piscina de mar, de águas quentes e límpidas (uma constante por todas as ilhas). Praticamente vazia, só com duas ou três pessoas, passámos ali o fim de tarde no descanso da viagem.

Tivemos pena de sair e só o fizemos quando o sol ficou tapado e um ventinho já esfriava. Mesmo ali ao lado, Porto Afonso, uma baía de aspeto selvagem e deserto.

Aproximava-se a noite mas permanecia o nosso desejo de conhecer mais um pouco da ilha. Insistimos para sul até à Caldeirinha de Pero Botelho, uma cratera no todo do monte, junto a um parque eólico.

Lá em cima a cratera parecia sugar a última luz do dia e por isso o pôr-do-sol dava-nos umas imagens maravilhosas. Para as vacas era só mais um entardecer e continuam na última refeição, naquele pasto verdejante e natural que proporciona o delicioso leite e queijo que conhecemos.

Na vila, não foi fáci arranjar um jantar. Os restaurantes são poucos e fecham cedo.

No dia seguinte, restabelecidas as energias e prontos para novos passeios fomos conhecer melhor a capital.

O largo principal tinha as árvores decoradas com arranjos de macramé. Ali ao lado, no parque infantil, está a torre sineira de S. Francisco com um belo azulejo. Mais à frente passámos pela pequena Igreja da Misericórdia antes de chegarmos à Matriz.

Este templo tem alguns pormenores bem interessantes: uma rosácea em cantaria complementado por vitrais no interior. Aí dentro encontrámos umas arcadas que dão um aspeto bem bonito. O altar está ladeado por dois murais de azulejo.

Continuámos pelas ruas até ao mar e seguimos a marginal…

O dia estava agora mais cinzento e não havia ninguém na praia ali perto. Numa casa, material do mar abanava ao vento.

O sol apareceu e subimos até um moinho. Na estrada, obras de um artista local.

A norte, depois do aeroporto, outras das atrações, a praia do Barro Vermelho.

De seguida uma das paisagens mais bonitas da ilha: Ponta da Barca e o ilhéu da baleia. A cor daquelas águas é uma coisa inexplicável. A “baleia” rochosa vigiava a costa…

É um cliché sobre os Açores mas as vacas estão realmente por todo o lado. Muitas vezes, simplesmente na beira da estrada, a caminhar ao lado dos carros.

Mais para sul vale a pena uma visita à Baía do Filipe, em Beira Mar.

Tínhamos visto que o Carapacho, no sul da ilha, era imperdível. E assim foi. Ficámos lá o resto do dia. A piscina, construída à beira-mar, de águas frescas soube mesmo bem naquela tarde de calor. Grandes mergulhos!

Ali perto, um parque de campismo. Todo relvado, uma faixa estreita em frente ao mar. Acampar era uma tarefa complicada para estas férias, mas nestes sítios tinha valido a pena.

O último dia na Graciosa iria ser bem preenchido. Começámos no monte ao lado de Santa Cruz, numa visita à Ermida da Senhora da Ajuda. Uma vista ampla e mais uns moinhos de estilo Holandês.

A seguir, outro ex-libris da ilha, a Furna do Enxofre. Verificados os níveis seguros de gases descemos às profundezas.

Lá em baixo, uma gruta, com um ligeiro odor a enxofre.

No topo da caldeira há uma estrada que a circunda. Demos a volta e conseguimos observar umas vistas maravilhosas.

Perto do miradouro da Praia Baloiço, descemos para Santa Cruz por uma das mais maravilhosa estradas que já percorremos, o Caminho das Rilheiras.

Estávamos agora a poucas horas de partir. Ficámos perto do porto a ver o ilhéu da Praia…

… e claro que não podíamos deixar de visitar a fábrica de Queijadas da Graciosa, esses doces maravilhosos.

O nosso barco chegou atrasado uma hora, o que tornaria a nossa viagem noturna. Parece que o mar pelos lados da Terceira estava um bocado mais bravo.

A viagem iria correr suavemente pelo mar interior, até São Jorge. A noite estava quente e ficámos no convés externo, a sentir o vento e a olhar o luar e a ondulação que o barco provocava no mar.

Adeus Graciosa, adorámos. Até breve!

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#214 – 2023.04.30 – Ferreira do Zêzere

Meio da tarde, já com mais de 200km de viagem e todos a precisar de um descanso merecido à beira-rio.

Céu azul, calor e as águas maravilhosas do Zêzere.

Apontámos a Dornes, situada numa península, um ex-libris de Portugal.

Parámos na praia com vista para a aldeia para uns mergulhos e uma sesta.

Saímos já ao final da tarde, mas ainda a tempo de visitarmos o miradouro da Pedra da Malhada.

Vistas incríveis para a despedida. Tínhamos previsto dormir no local e prosseguir o passeio no dia seguinte. Preferimos voltar a casa.

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#213 – 2023.04.30 – Alvaiázere

Um último pouso antes do merecido descanso nas margens do rio Zêzere. Mesmo ali ao lado, Alvaiázere… terra que estive sempre a confundir com Alfeizerão e a procurar o respetivo pão-de-ló… e por isso continuamente desapontado. Culpa minha, como é óbvio.

O cine-teatro fazia recordar outros tempos e a igreja matriz era bonita.

Um pouco mais a sudeste uma igreja no topo de um monte dava uma paisagem interessante.

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#211 – 2023.04.30 – Penela

Nesta altura do ano, os caminhos estavam repletos de peregrinos religiosos. A nossa peregrinação prosseguia pela natureza, pelas cidades e aldeias, pelas pontes e castelos. E que bonito é este em Penela.

Entrámos pelo meio da vila. Uma arcada, outro vislumbre do castelo, uma igreja matriz.

Gosto destas igrejas simples, com um tecto robusto de madeira…

E lá fomos subindo (não foi preciso muito) até ao castelo.

Gostámos de passear lá no meio…

Uma pequena e simpática capela, de S. Lourenço, disse-nos adeus, até à próxima.

Íamos para o Rabaçal. Tínhamos visto três pontos de interesse. O primeiro era o Castelo de Germanelo. Não chegámos a subir. São umas ruínas num monte não muito alto mas o pé aleijado não permitia esse tipo de aventuras. A zona é muito bonita e vale a pena visitar, só mato, lindo.

O segundo local era a vila romana de Rabaçal. No caminho começámos a ver muita agitação, muitos carros, figurantes vestidos de romano e música ao fundo: estava a acontecer uma feira no local.

A vila romana é composta por umas ruínas redondas, que parecem ter sido reconstruídas com material moderno. Consegue-se ter a ideia da dimensão e de como eram os vários espaços.

Está numa zona delimitada e à volta desta instalou-se a feira, que naquelas altura servia almoços de petiscos, com caldo verde, bifanas e arroz doce, entre outros. Ora, o terceiro ponto de interesse era um restaurante da zona, mas com esta atração local ficou para outras calendas.

Tivemos muita pena de estarmos ainda no meio da nossa viagem e não podermos levar os vários queijos, enchidos e outras delícias disponíveis nas várias barraquinhas. O dia estava quente e tudo ficaria estragado antes de chegarmos a casa. Mas foi uma boa surpresa e um momento bem passado.

Com Penela visitada, terminámos o distrito de Coimbra. Prosseguimos para sul, para mais terras de Leiria.

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#210 – 2023.04.30 – Soure

Um passeio de um dia por esta região do centro. Começámos em Soure e na entrada uma nora de água.

O edifício da câmara municipal é dos mais bonitos que já vimos. E o largo onde está, é bastante simpático.

É pena que um pequeno palacete ali ao lado não tenha tido o mesmo cuidado. Mas os azulejos da fachada ainda estavam intactos.

Um pequeno ribeiro passa pela cidade e traz um pouco de frescura.

Andámos por ali mais um pouco, nas ruas de centro, até encontrarmos o castelo. Na realidade, somente umas ruínas…

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